Um datacenter típico é definido como parte de um edifício, de um prédio em si ou de um conjunto de prédios dedicados a sistemas de computadores de alojamento, sistemas de armazenamento, sistemas de telecomunicações e todos os outros componentes associados. Dada a digitalização das indústrias e das operações de TI, tornando-se cada vez mais críticas para a continuidade dos negócios, os data centers tornaram-se um componente muito mais importante para as organizações.
Tão crítica é essa função que todos os datacenters geralmente são equipados com componentes de backup e infra-estruturas, para garantir que não haja interrupção na captura de dados em um datacenter.
Sempre precisando de fonte de alimentação, essas salas são tipicamente fornecidas com um plano A e um plano B para fornecimento de energia e, às vezes, até mesmo para o plano C, com trocas automáticas e outras chaves para assegurar a continuidade do fornecimento de energia.
Esses backups estão na forma de uma linha de energia alternativa de um distribuidor diferente ou como baterias em um no-break ou em grupos geradores operados a diesel ainda maiores. Tão grande é o consumo de energia desses centros de dados que, em alguns casos, as contas de energia podem ser maiores do que o custo inicial de instalação.
Para operar um grande data center de estilo industrial , acredita-se que seja necessária energia que poderia ter alimentado uma cidade pequena inteira; só podemos imaginar quanta energia é usada em todo o mundo para alimentar todos os data centers.
Apresentar o consumo de energia do data center
O consumo típico de energia relacionado à operação de um data center pode variar entre alguns kW para alguns racks de servidores e até várias dezenas de MW para data centers maiores, de estilo industrial. Tão alta é a dependência desses data centers na fonte de alimentação que esse é um dos custos operacionais significativos para operar qualquer data center e pode chegar a 10% do custo total das operações.
As estatísticas mostram que, enquanto o consumo total de energia de todos os centros de dados em todo o mundo foi de cerca de 328 bilhões de kWh e aumentou para 416 TWh em 2016, quase 40% mais do que o consumo de energia de todo o Reino Unido.
Esses números estão crescendo apenas com o passar dos anos. O consumo de energia pelos datacenters deve-se a duas atividades que estão sendo executadas
simultaneamente - a energia necessária para operar as máquinas regularmente e a energia necessária para resfriar as máquinas também.
O impacto sobre o meio ambiente - Preocupações com emissões de carbono
Cortesia dos centros de dados de consumo de energia O centro de tecnologia da informação e comunicação representava quase 2% do total global da pegada de Carbono, com mais de 14% de contribuição apenas dos data centers.
Uma investigação de 18 meses de especialistas do Instituto Baker da Rice University sobre políticas públicas e do Instituto de Dinâmica de Informação Aplicada e Sustentável em Cingapura chegou ao ponto de prever que, dada a importância dos centros de dados crescerem exponencialmente e a demanda por energia Cada vez mais, as emissões relacionadas aos centros de dados mais que triplicariam até 2020.
A necessidade de energia renovável em data centers
Embora seja bem conhecido que o poder é a salvação para qualquer centro de dados funcionar sem problemas, dado o clamor global sobre o efeito estufa e as pegadas de carbono e dado que os preços da rede elétrica estão subindo apenas para cima, sem nenhum sinal de compensação no futuro próximo é hora de relembrar as fontes de energia renováveis como uma opção alternativa para esses data centers.
Com a demanda de energia da rede para alimentar casas, um data center sustentável, a longo prazo, só pode ser configurado escolhendo-se cuidadosamente a localização da instalação, de modo que também seja possível explorar fontes de energia renováveis, como um painel solar ou uma fonte de energia movida a energia eólica. Com foco nas fontes de energia renováveis, o mundo está mais uma vez olhando para a energia renovável como sendo mais rentável .
A seguir, as fontes de energia renováveis mais usadas atualmente:
Energia Solar: A energia gerada usando o calor e a luz do Sol e convertendo-os em fontes de energia alternativas que poderiam ser usadas para alimentar vários estabelecimentos é chamada de energia solar. Normalmente, as células fotovoltaicas são usadas para capturar e converter energia solar em energia. Um dos recursos mais naturais para obter e disponível em abundância, hoje, com ênfase na eficiência energética e na recuperação das emissões de gases de efeito estufa, tornou-se uma das principais fontes de energia necessárias.
Energia Eólica: Outra das fontes de energia mais limpas , a energia eólica é gerada usando turbinas eólicas para girar as turbinas do gerador para gerar eletricidade. Um pouco menos popular em comparação com a energia solar, essa energia requer grandes espaços de áreas abertas, onde há abundância de energia eólica para girar as turbinas. Esta fonte é qualquer dia melhor que a queima de combustíveis fósseis para gerar eletricidade. Com a possibilidade de montar as fazendas em terra e no mar, as possibilidades são muitas.
Vantagens de usar fontes de energia alternativas para data centers
Com o aumento constante na necessidade de energia e um aumento simultâneo no custo para obter a energia da rede elétrica regular, é óbvio que os data centers mudem para fontes alternativas de energia. Juntamente com os benefícios adicionais; alguns deles estão listados abaixo:
Estas fontes de energia são ecologicamente corretas
Custo muito estável em geral em comparação com a extrema volatilidade da energia gerada através de combustíveis fósseis.
Potência não poluente : com o foco no meio ambiente crescendo mais forte a cada dia, é um bom direito de se gabar para esses centros de custo para as empresas.Ajudar a reduzir outras pegadas de carbono e aumentar o crédito de produção
Tem um custo de investimento inicial, mas o custo operacional depois disso é insignificante
Ambiente de conservação através da responsabilidade social corporativa
Dada a demanda por um ambiente mais verde e o custo cada vez maior de continuar a operar um negócio usando redes elétricas regulares, é mais do que tempo dos data centers, um dos maiores culpados em todo o mundo para o consumo de energia para dar retorno ao meio ambiente e sociedade e mude para energia verde.
Energia Solar e Selos de Sustentabilidade
Por conta dessa renovabilidade a energia solar é considerada uma forma sustentável de geração de energia, contribui com a redução de emissões de CO2 e possui baixo impacto ao meio ambiente durante todo o ciclo de vida de um sistema (extração de silício, industrialização dos componentes, instalação dos painéis e a operacionalização), seja uma usina solar ou um projeto de microgeração distribuída residencial.
Por esse motivo, organizações como o Greenpeace e a WWF (World Wide Found for Nature) fomentam a inserção da energia solar na matriz energética mundial.
A possibilidade de incorporar a energia fotovoltaica de forma distribuída em empreendimentos construtivos sejam eles imobiliários, industriais, comerciais ou corporativos traz a possibilidade do proprietário ou incorporador se beneficiar de certificações sustentáveis que trazem como principais vantagens a agregação de valor sustentável a sua marca, diferencial competitivo, engajamento social e obtenção de recursos financeiros.
No Brasil grandes empresas com forte apelo sustentável exigem que toda a sua cadeia de suprimentos também incorpore em seus processos as mesmas políticas sustentáveis, quando não, são quesitos mínimos para qualificação de fornecedores ou prestadores de serviços.
Algumas das certificações sustentáveis mais importantes no mercado:
Processo AQUA
O Processo AQUA-HQE é uma certificação internacional da construção sustentável desenvolvido a partir da certificação francesaDémarche HQE (Haute Qualité Environmentale) e aplicado no Brasil exclusivamente pela Fundação Vanzolini.Desde seu lançamento em 2008 o Processo AQUA-HQE propõe um novo olhar para sustentabilidade nas construções brasileiras; seus referenciais técnicos foram desenvolvidos considerando a cultura, o clima, as normas técnicas e a regulamentação presentes no Brasil, mas buscando sempre uma melhoria contínua de seus desempenhos.(Fonte Fundação Vanzolini)
Certificação BREEAM
BREEAM – Building Research Establishment Environmental Assessment Method.
BREEAM é um processo sistemático que visa avaliar o desempenho ambiental de um empreendimento imobiliário. Desenvolvido em 1990 e actualizado regularmente elevando os seus requisitos, avalia edifícios com base em critérios relacionados ao bem-estar ambiental, atribuindo-lhes uma pontuação . Os resultados finais de avaliação variam entre aprovado, bom, muito bom, óptimo e excelente.
BREEAM analisa durante as fases de concepção e construção, até 10 aspectos do impacto ambiental da construção: Gestão da construção, consumo de energia, água, contaminação, materiais, saúde e bem estar, transporte, gestão de resíduos, ecologia e inovação.
Certificação DGNB
Sistema de certificação alemão desenvolvido pelo – German Sustainable Building Council- Conselho de Construção Sustentável da Alemanha.
O objetivo do DGNB internacional é estabelecer um padrão de qualidade único, baseado em valores comuns desenvolvidos por todos os parceiros da rede, respeitando as variações do sistema, adaptado localmente e testado de forma prática. Este padrão de qualidade visa possibilitar comparações diretas entre os edifícios certificados em diferentes países, estimulando gradativamente a adoção dos edifícios sustentáveis.
Certificação LEED
LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) é um sistema internacional de certificação e orientação ambiental para edificações, utilizado em 143 países, e possui o intuito de incentivar a transformação dos projetos, obra e operação das edificações, sempre com foco na sustentabilidade de suas atuações.(Fonte Green Building Council Brasil)
Procel Edifica
O Selo Procel Edificações, estabelecido em novembro de 2014, é um instrumento de adesão voluntária que tem por objetivo principal identificar as edificações que apresentem as melhores classificações de eficiência energética em uma dada categoria, motivando o mercado consumidor a adquirir e utilizar imóveis mais eficientes.
Selo Casa Azul
O Selo Casa Azul é uma classificação socioambiental dos projetos habitacionais financiados pela Caixa. É a forma que o banco encontrou de promover o uso racional de recursos naturais nas construções e a melhoria da qualidade da habitação.
A principal missão do selo é reconhecer projetos que adotam soluções eficientes na construção, uso, ocupação e manutenção dos edifícios.
São 53 critérios de avaliação, divididos em 6 categorias: Qualidade urbana, projeto e conforto, eficiência energética, conservação de recursos materiais, gestão da água e práticas sócias. Benefício para as Incorporadoras imobiliárias: Taxas de juros diferenciadas para os empreendimentos certificados.
Selo Solar
O Brasil é um dos países com maior potencial para gerar energia a partir do sol do mundo. E o Selo Solar, certificado concedido pelo Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas na América Latina (IDEAL) com o apoio do WWF-Brasil, comprova o interesse por esta energia limpa e renovável. Ao todo, já foram concedidos 165 selos, em 17 estados, distribuídos para residências, empresas, instituições públicas e privadas e Organizações Sociais. Unidades de Tocantins, Maranhão e Paraíba receberam a certificação pela primeira vez esse ano.
Esse incentivo aos que fazem a diferença na mudança rumo a uma matriz energética mais limpa atesta a importância da sociedade em se mobilizar para essa transformação, que causa impactos positivos e duradouros ao meio ambiente. Empresas, organizações e pessoas físicas apresentam um papel fundamental nessa mudança, já que a micro e mini geração solar (pequenas geradoras de energia em residências e edifícios) têm crescido a passos largos no Brasil. “Quem usa o Selo Solar ajuda no enfrentamento aos desafios ambientais de duas formas. Primeiro, mostra que produz e consome energia limpa. Segundo, ao utilizar a marca, auxilia a divulgar a ideia da sustentabilidade”, explicou o presidente do Instituto IDEAL, Mauro Passos.
O Selo Solar foi criado pelo Instituto IDEAL em parceria com a agência de Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável − a GIZ e o KfW, com apoio do WWF-Brasil. “Queremos incentivar a sociedade civil a combater as mudanças climáticas em casa, no trabalho e na empresa. Todos nós podemos dar nossa contribuição na transformação da matriz energética brasileira e tornar nosso país referência em energia limpa e diversificada”, avalia Alessandra Mathyas, analista de conservação do WWF-Brasil.
Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o número de ligações de microgeração de energia totaliza mais de 37 mil sistemas em 2018 no Brasil, sendo a maiora em energia solar fotovoltaica. E o que chama a atenção: mais de dois terços dessas ligações foram residenciais. A ANEEL estima que passaremos de 1 milhão de sistemas instalados em 2024.
Gerar sua própria energia por meio de fonte renovável, nesse caso a solar, não é só motivo de orgulho por ser “amigo do meio ambiente”, mas também por trazer benefícios econômicos. Além de reduzir seu custo com energia, ainda evita as oscilações tarifárias que recaem no consumidor final.
Para obter o Selo Solar, o interessado precisa obter um sistema fotovoltaico (FV) com uma potência mínima conforme o subgrupo tarifário em que está inserido. Após fazer o pedido, é preciso enviar alguns documentos, como fotografias e contas de luz. Também há uma taxa administrativa única que varia de um a três salários mínimo. Todas as informações podem ser acessadas aqui. Estes exemplos brasileiros são uma prova de que a energia solar vem crescendo no país e se diversificando. Mais especificamente, o Selo Solar já foi entregue para residências, pequenos comércios -como academias, salões de beleza e escritórios contábeis, vinícula, escolas - associação de municípios, industrias, estádio de futebol - Pituaçu, em Salvador - e organizações ambientais, como o Projeto Tamar da Praia do Forte (BA). Um dos destaques foi a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), em Mossoró, no Rio Grande do Norte. Também foi concedido o Selo para o Grupo Fotovoltaica-UFSC, que desenvolve pesquisas na área. Entre os pedidos em análise está o da Câmara de Vereadores de Campo Bom (RS), que produz 100% do que consome.
Se você ou a sua empresa está buscando algumas destas certificações ou selos, a ASG Solar pode ajudar. Nos encaminhe um e-mail ou entre em contato conosco através do nosso telefone que iremos ajudar!
ASG Solar
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(51) 3376.1210
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